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Mercado financeiro tende a ficar mais turbulento com as eleições

Por ser um ano de eleições, o mercado, em 2022, tende a apresentar bastante volatilidade. E essa tendência de oscilações faz com que investimentos na Bolsa de Valores se tornem de maior risco. Além disso, a inflação ainda alta e a Selic a 9,25%, com expectativa de elevação, tornam os investimentos em renda fixa e ouro atrativos, já que possivelmente trarão resultados e possuem menores riscos. Para o investidor que quer manter as apostas na B3, setores como os de commodities agrícolas, pecuárias, minerárias e entidades bancárias são opções que podem trazer bons resultados.

O analista da Mirae Asset, Pedro Galdi, explica que este ano é um período de eleição, o que indica que será marcado por grande volatilidade nos mercados de risco.

Além disso, existem riscos como o ressurgimento de novas ondas de Covid-19, agora com a cepa Ômicron, mas podem surgir outras no caminho. Também há possibilidade de paralisações na indústria, que podem afetar a normalização do fluxo de insumos e impactar a inflação novamente. Outro fator é o PIB, que tende a evoluir nos países ricos e frustrar os emergentes. 

Ajuste da carteira

Segundo Galdi, em 2022 a Selic deve subir e chegar a uma faixa de 12% ao ano, por isso, os investidores devem buscar ajustar a carteira ao seu perfil de investidor conservador, moderado ou agressivo. Isto será muito importante para o alcance dos resultados esperados. 

“Na minha visão, o investidor sempre tem que montar uma cesta de investimentos e ir dosando os pesos conforme seu perfil. São opções a renda fixa, ações, fundos imobiliários e dólar. Apesar deste cenário de incerteza e volatilidade para o mercado de ações e fundos imobiliários, sempre haverá boas oportunidades. Caso o investidor não queira só surfar na volta dos juros de duas casas, o mercado de ações sempre oferecerá oportunidades”, destaca.

Entre os setores indicados por Galdi, estão as ações de empresas de commodities e atividades industriais para 2022. “Mineração, siderurgia, petróleo, proteínas e indústria tendem a oferecer um diferencial. Mas, como disse, o ano é de eleição, então acredito que a maior parcela de recursos de investidores ficará na renda fixa”, avalia.

O diretor de Estratégia da Belo Investment Research, Rafael Foscarini, também reforça que 2022 será marcado por oscilações no mercado. Investir em ações será mais arriscado, por isso, a tendência é de crescimento nos aportes na renda fixa. “Por ser um ano de eleição, tende a ser de volatilidade, de decrescimento do PIB. Não estamos otimistas como estávamos no início de 2021”, diz.

Ainda segundo Foscarini, as incertezas afetam diretamente os resultados do mercado de ações. Em 2021, o Ibovespa encerrou com queda de 8%, o que refletiu no dólar, que subiu muito e está em torno de R$ 5,60, com expectativa de manutenção neste patamar. 

“O dólar é um termômetro da economia. Diante de incertezas, os investidores saem do País, fugindo do risco Brasil”.

Outro fator que irá pesar na decisão dos investidores é a tendência da inflação ainda alta em 2022, podendo chegar próxima a 5% apenas em outubro ou no início de 2023. Com isso, são esperadas novas altas na taxa de juros, que pode chegar ao final do ano em 11,5%, ante os 9,25% vistos hoje. 

“A soma destes fatores não traz um cenário otimista. Com a Selic alta e a expectativa de novas elevações, a renda fixa se torna muito relevante para a carteira de investimento”.

Dólar 

Em relação ao mercado de ações, com o dólar valorizado, empresas exportadoras podem apresentar bons resultados. “O dólar a R$ 5,60 é muito favorável para as empresas que exportam, principalmente, as de commodities agrícolas, pecuárias e, um pouco menos, a de mineral. O minério de ferro apresentou queda em função da política chinesa, e investir em empresas do setor demandará mais cautela. Porém, mesmo com preços menores, ainda pode ser uma boa opção”, explica.

O diretor de câmbio da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, diz que a Bolsa de Valores para este ano deve ter muita turbulência por ser ano eleitoral, não sendo um dos melhores investimentos para correr risco.

“Isso depende muito do perfil do investidor por correr mais ou menos riscos. O ideal é procurar investimentos mais seguros como o ouro, dólar, aplicações atreladas ao ouro, dólar e juros”.

Entre os desafios a serem enfrentados estão o controle da pandemia e as eleições. “Este ano deve ter bastante influência a evolução da Covid e suas cepas e também por ser ano de eleições no Brasil, onde o investidor terá que ter muita perspicácia para seus investimentos, procurando ser conservador e diversificar seus investimentos, mas aplicando mais percentual em investimentos que corram menos riscos”, afirma.

Fonte: Diário do Comercio

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